segunda-feira, 25 de setembro de 2023
A VIDA INVISÍVEL DE ADDIE LARUE, V.E. Schwab
Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
segunda-feira, 17 de maio de 2021
Minha experiência com Acotar
Quando comecei no Bookstagram, Acotar
era a série do momento. Era difícil rolar os stories sem ver gente falando
sobre o quanto amavam os livros e o quanto a escrita de Sarah J. Maas era sensacional.
Algumas poucas páginas foram suficientes para me convencer de que Sarah realmente
tem uma escrita com um toque de feitiçaria, que prende o leitor e impulsiona na
obsessão de descobrir o novo universo que se estende bem à frente em um emaranhado
de palavras. Porém, após ler os três livros que, originalmente, compõem a
história de Prythian, cheguei à conclusão de que para dizer que gosto da
trilogia, preciso fingir que o primeiro livro não existe.

Classifiquei A Corte de Espinhos e Rosas com duas estrelas e meia. Achei boa parte do livro muito morna e a relação de Feyre com Tamlim muito artificial. Considerando que esse primeiro volume gira em torno disso, a leitura poderia ter sido arrastada, não fosse a escrita da Sarah me impulsionando a querer descobrir mais sobre pequenas informações escondidas dentro do drama do casal. Para mim, a vilã foi desperdiçada. Todo o medo que criam em torno dela culmina em uma personagem caricata e pouco crível, que por vezes tem falas que soam bobas. Admito que senti vergonha alheia de algumas frases da tão temida Amarantha.
Preciso, é claro, falar de Rhysand. É muito
inacreditável como o personagem que aparece no primeiro livro é completamente
oposto ao que surge em Corte de Névoa e Fúria. A sensação que eu tenho é que,
de fato, é outro personagem. Enquanto senti nojo do primeiro Rhys e de todos os
abusos que ele pratica com Feyre - sob a justificativa de proteger o povo dele e
a ela mesma -, o que se mostra no segundo volume é o verdadeiro sonho da maioria
das leitoras. O desenvolvimento do personagem é impressionante e por vezes soa
perfeito demais, com ideais à prova de erros e com um altruísmo que me fez
questionar muito sobre seus reais motivos que, por fim, não tinham uma segunda
camada. Fiquei um pouco incomodada com a maneira que se desconstrói a imagem
que criamos de Tamlim no primeiro livro. O próprio também parece ser
substituído por outro personagem, cheio de uma soberba e um orgulho desagradável
que eu honestamente não havia notado antes.
A grande ameaça da sequência deveria ser
o Rei de Hybern, porém, só sinto essa ameaça se solidificar no terceiro, uma
vez que é o fantasma de Amarantha que segue sendo o grande terror a assombrar
os protagonistas. Inclusive, esse pavor que sentem da vilã derrotada e das
coisas que ela fez me soou muito mais interessante do que sua performance Sob a
Montanha. Feyre mergulha em um processo depressivo que foi muito bem trabalhado
pela autora sem precisar dar nomes ao que ela estava passando.
Chegamos a Corte de Asas e Ruína e, finalmente, vislumbramos a guerra de fato. Apesar de haver ação nos livros anteriores, principalmente em Corte de Névoa e Fúria, todos os acontecimentos encaminham a narrativa para este momento. Temos os acréscimos de Elain e Nestha à narrativa após serem jogadas no caldeirão, resultado da traição de Tamlim. A segunda ganha um espaço enorme nos acontecimentos. Elain, entretanto, fica meio apagadinha e o dom que ela demonstra, no início, acaba se perdendo do meio para o final. (Se alguém conseguiu entender a relevância de estabelecer laço de parceria entre ela e Lucien, me explique, porque me pareceu ser só uma maneira de justificar que ele deixasse a corte primaveril.) Muitas criaturas e personagens diversos também vão sendo acrescentados ao longo das 1.778 páginas. Fiquei intrigada sobre Amren, O entalhador de ossos, Bryaxis e, principalemente, A tecelã. Sarah tem, de fato, um talento para a construção mitológica a compor o mundo que cria.
Não vou estender os detalhes sobre a
história, acho que cada um precisa ver por si. Pessoalmente, foi uma leitura
empolgante, apesar dos pontos que considerei críticos. Achei que a autora dá
uma forçada para que as coisas deem certo e não aguento mais ver personagens
serem ressuscitados, mas, de modo geral, foi divertido (desde que eu ignore a
existência do livro I).
Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
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sexta-feira, 16 de outubro de 2020
10 Perguntas Literárias
- 10 Perguntas Literárias -
01. Qual a capa mais bonita da sua estante?
Difícil escolher uma só, mas sou particularmente apaixonada na de Em Algum Lugar nas Estrelas.
02. Se pudesse trazer um personagem para a vida real, qual seria?
Aslam, de As Crônicas de Nárnia. Inexplicável o calor no coração que sinto toda vez que ele aparece em meio às histórias.
03. Se pudesse entrevistar um autor, qual seria?
Rick Riordan! Além de ser meu autor favorito, tem um humor excelente e vem se dedicando a trazer representatividade para suas obras.
04. Um livro que não lerás de novo? Por quê?
O Segredo. É aquele tipo de livro que desenha uma meritocracia que não existe na nossa sociedade. Coloca todas as coisas que acontecem na nossa vida como responsabilidade nossa, mesmo aquelas que não temos nenhum controle, com um discurso de que o pensamento atrai. Péssimo livro pra quem tem problemas de ansiedade.
05. Uma história confusa.
Não consigo me lembrar de nenhuma assim de cara, mas talvez possa dizer Stepsister. Há muita história pra contar e às vezes eu ficava perdida entre os plots e quem eram os personagens que iam aparecendo do nada.
06. Um casal.
Leon e Tiffy de Teto para Dois
07. Dois vilões. (Que você gostou ou não)
Maven, da série A Rainha Vermelha, porque ele é bem mais complexo do que demonstra e suas atitudes não são inteiramente suas e Roman, da série Os Imortais. A protagonista me fazia torcer por ele com as decisões péssimas que tomava. 08. Um personagem que matarias.
08. Um personagem que matarias:
09. Se pudesse viver num livro, qual seria?
Harry Potter? Sei lá, adoraria usar magia, mas com a minha sorte, eu ia nascer trouxa.
10. Qual teu maior e menor livro? (Em número de páginas)
Maior: Torre Negra (VII) - 872 páginas
Menor: Sonhos de uma Noite de Verão - 88 páginas
Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
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sexta-feira, 22 de maio de 2020
Cinco livros em Cinco dias: é possível?


Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
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