PRATELEIRAS DE AQUARELA
Resenhas Literárias
segunda-feira, 25 de setembro de 2023
A VIDA INVISÍVEL DE ADDIE LARUE, V.E. Schwab
Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
GENTE ANSIOSA, Fredrik Backman
Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
quinta-feira, 22 de julho de 2021
26 DE JULHO, save the date!!!

Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
sexta-feira, 16 de julho de 2021
O ILUMINADO, Stephen King

![]() |
![]() |
| Chave do quarto 217 do The Stanley Hotel, onde King se hospedou e que aparece em O Iluminado |

![]() |
| Elevador do The Stanley Hotel |

Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
terça-feira, 22 de junho de 2021
MORGANA DA FIGUEIRA DO INFERNO, Roberta de Souza



Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
segunda-feira, 17 de maio de 2021
Minha experiência com Acotar
Quando comecei no Bookstagram, Acotar
era a série do momento. Era difícil rolar os stories sem ver gente falando
sobre o quanto amavam os livros e o quanto a escrita de Sarah J. Maas era sensacional.
Algumas poucas páginas foram suficientes para me convencer de que Sarah realmente
tem uma escrita com um toque de feitiçaria, que prende o leitor e impulsiona na
obsessão de descobrir o novo universo que se estende bem à frente em um emaranhado
de palavras. Porém, após ler os três livros que, originalmente, compõem a
história de Prythian, cheguei à conclusão de que para dizer que gosto da
trilogia, preciso fingir que o primeiro livro não existe.

Classifiquei A Corte de Espinhos e Rosas com duas estrelas e meia. Achei boa parte do livro muito morna e a relação de Feyre com Tamlim muito artificial. Considerando que esse primeiro volume gira em torno disso, a leitura poderia ter sido arrastada, não fosse a escrita da Sarah me impulsionando a querer descobrir mais sobre pequenas informações escondidas dentro do drama do casal. Para mim, a vilã foi desperdiçada. Todo o medo que criam em torno dela culmina em uma personagem caricata e pouco crível, que por vezes tem falas que soam bobas. Admito que senti vergonha alheia de algumas frases da tão temida Amarantha.
Preciso, é claro, falar de Rhysand. É muito
inacreditável como o personagem que aparece no primeiro livro é completamente
oposto ao que surge em Corte de Névoa e Fúria. A sensação que eu tenho é que,
de fato, é outro personagem. Enquanto senti nojo do primeiro Rhys e de todos os
abusos que ele pratica com Feyre - sob a justificativa de proteger o povo dele e
a ela mesma -, o que se mostra no segundo volume é o verdadeiro sonho da maioria
das leitoras. O desenvolvimento do personagem é impressionante e por vezes soa
perfeito demais, com ideais à prova de erros e com um altruísmo que me fez
questionar muito sobre seus reais motivos que, por fim, não tinham uma segunda
camada. Fiquei um pouco incomodada com a maneira que se desconstrói a imagem
que criamos de Tamlim no primeiro livro. O próprio também parece ser
substituído por outro personagem, cheio de uma soberba e um orgulho desagradável
que eu honestamente não havia notado antes.
A grande ameaça da sequência deveria ser
o Rei de Hybern, porém, só sinto essa ameaça se solidificar no terceiro, uma
vez que é o fantasma de Amarantha que segue sendo o grande terror a assombrar
os protagonistas. Inclusive, esse pavor que sentem da vilã derrotada e das
coisas que ela fez me soou muito mais interessante do que sua performance Sob a
Montanha. Feyre mergulha em um processo depressivo que foi muito bem trabalhado
pela autora sem precisar dar nomes ao que ela estava passando.
Chegamos a Corte de Asas e Ruína e, finalmente, vislumbramos a guerra de fato. Apesar de haver ação nos livros anteriores, principalmente em Corte de Névoa e Fúria, todos os acontecimentos encaminham a narrativa para este momento. Temos os acréscimos de Elain e Nestha à narrativa após serem jogadas no caldeirão, resultado da traição de Tamlim. A segunda ganha um espaço enorme nos acontecimentos. Elain, entretanto, fica meio apagadinha e o dom que ela demonstra, no início, acaba se perdendo do meio para o final. (Se alguém conseguiu entender a relevância de estabelecer laço de parceria entre ela e Lucien, me explique, porque me pareceu ser só uma maneira de justificar que ele deixasse a corte primaveril.) Muitas criaturas e personagens diversos também vão sendo acrescentados ao longo das 1.778 páginas. Fiquei intrigada sobre Amren, O entalhador de ossos, Bryaxis e, principalemente, A tecelã. Sarah tem, de fato, um talento para a construção mitológica a compor o mundo que cria.
Não vou estender os detalhes sobre a
história, acho que cada um precisa ver por si. Pessoalmente, foi uma leitura
empolgante, apesar dos pontos que considerei críticos. Achei que a autora dá
uma forçada para que as coisas deem certo e não aguento mais ver personagens
serem ressuscitados, mas, de modo geral, foi divertido (desde que eu ignore a
existência do livro I).
Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
quinta-feira, 15 de abril de 2021
CONTO PARA NÃO ESQUECER, Zezé Pedroza
![]() |
| Conto para não Esquecer |
Com autoria de Zezé Pedrosa, Conto Para Não Esquecer reúne contos
sobre diversas mulheres e suas histórias de luta dentro da realidade brasileira.
As narrativas são de linguagem simples e bastante clara, chegam a gerar um
impacto no leitor que é confrontado por situações tensas de forma bastante crua. Os relatos são como sentar e conversar com antigas conhecidas sobre suas
histórias de vida e perceber que todas elas têm uma coisa em comum: a
trajetória de batalha frente as adversidades que se contrapõe, dia a dia, aos
sonhos e objetivos que carregam no peito.
A realidade do vício e do tráfico estão presentes em algumas
narrativas, mostrando, de maneira escancarada, todo o sofrimento que as famílias,
e principalmente as mães, precisam encarar ao ver os filhos sem envolverem em
um caminho tão obscuro e que muitas vezes acaba em uma vida ceifada cedo
demais.
Penso muito sobre a relevância de obras como essa e a necessidade de que se reconheça a força e a determinação que a mulher tem e tudo o que ela representa na sociedade. Conto para não esquecer inspira, emociona e entristece. Me lembra dos ideais de sororidade e de como precisamos alcançar as mulheres de realidade menos favorecida que se perdem na solidão e incompreensão de um Brasil que não olha para sua população como um todo. É preciso abraçar.
Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
segunda-feira, 12 de abril de 2021
TERRAÇO ACIMA DO CAFÉ, Rebeca Braga




Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
quarta-feira, 7 de abril de 2021
MINHA SOMBRIA VANESSA, Kate Elizabeth Russell



Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
quinta-feira, 18 de março de 2021
O MARTELO DAS FEITICEIRAS, Andrei Fernandes

Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
quarta-feira, 3 de março de 2021
Livro Físico vs Livro Digital: Por que escolher um, se posso ter os dois?

Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
ESSAS MULHERES MARAVILHOSAS E SUAS HISTÓRIAS INSPIRADORAS, Márcia Fernandes Ferreira (org.)

Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
SALEM, Stephen King

Salem é mais do que a
história de personagens centrais. Pode-se dizer que a grande protagonista é a
própria cidade de ‘Salem’s Lot, onde conhecemos logo de início o escritor Ben Mears,
que acabara de retornar e está buscando exorcizar seus próprios demônios e esse
é o grande combustível para a primeira metade da história que acaba por girar
em torno da Casa Marsten, um antigo casarão que assombrava as memórias e pesadelos de Ben. Toda essa questão da casa trouxe
uma reflexão sobre o medo - e o amadurecimento destes - que dá um tom
diferenciado à obra de King e, pessoalmente, eu mesma fui influenciada a
questionar meus próprios medos e o que me tira o sono à noite.
“Acho que é relativamente
fácil para as pessoas aceitarem coisas na telepatia e na parapsicologia, porque
não lhes custa nada. Não lhes tira o sono à noite. Mas a ideia de que um homem
pode morrer e deixar o mal como legado é muito mais perturbadora”
Os outros personagens
centrais também são cativantes. A mocinha que quer ir para a cidade grande e se
livrar do controle dos pais, o professor que se mostra muito mais aberto ao sobrenatural
do que imaginaria estar um dia e um médico que precisa renunciar à ciência para
reconhecer o terror que passa a banhar ‘Salem’s Lot. Não posso esquecer, é
claro, de Mark Petrie, um garotinho que brotou na história com uma coragem impressionante
e que foi essencial para o desenrolar da luta contra os seres da noite. No
entanto, o que mais me fez amar Salem foi a construção da cidade. Sei que esse
é um dos motivos para muitas pessoas tirarem pontos na avaliação da obra, mas
eu achei genial. O autor nos apresenta aos moradores e aos seus costumes, sua
rotina. De maneira sutil, esses nomes vão sendo registrados pelo leitor e,
quando algo acontece a alguém, é como ficar sabendo de uma notícia sobre algum
conhecido com quem esbarramos por aí diariamente.
Algumas subtramas
acabaram por ficar pouco desenvolvidas, porém, isso não me incomodou, uma vez
que havia muitas coisas acontecendo e isso não alteraria nada na história
afinal de contas. Também não há muito o que falar sobre o vilão. O grande
terror de Salem está no pré confronto, quando pequenas situações aterrorizantes
começam a acontecer e os personagens não sabem com o que estão lidando. Tudo o
que vem depois da revelação do inimigo fica transitando na sensação de que a
qualquer momento tudo pode vir abaixo (e era nessas horas que eu gritava para Ben
desaparecer daquela cidade).
A escrita de King é muito cativante. Eu já havia citado a minha admiração por seu detalhismo que faz tudo se tornar muito visual sem ser descritivo demais. Após a leitura, descobri que esse é o segundo livro do autor e que ele é inspirado em o Drácula de Bram Stoker, talvez, por isso tantos elementos clássicos e conhecidos popularmente estejam presentes aqui. Descobri-me alguém que gosta de histórias de terror (apesar de não gostar dos filmes do gênero) e Stephen King já está entrando para a minha lista de autores favoritos.
Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
CASTELO DAS ÁGUAS, Juliana Cherni
"Era triste ouvir que um dinossauro criado em sua mente poderia entendê-la melhor que eu, mas eu aceitava, pois somente estando dentro de sua mente para saber o que ela realmente queria. Como ele foi criado por ela, ele teria as palavras certas. Já eu, nem sempre."
Editora: Independente | Páginas: 176 | 2020 | 1ª Edição | Fantasia
Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
O CONTO DA AIA, Margaret Atwood
Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
DE VOLTA PARA CASA, L. A. Casey

Uma leitura inesperada que foi, definitiva e literalmente, um presente!@prateleirasdeaquarela
Pedagoga, escritora amadora, desenhista curiosa, metida à cozinheira.
@prateleirasdeaquarela no Instagram.















